O Almirante Mike Rogers, responsável pela NSA, revelou que a agência está a vigiar as capacidades técnicas do grupo terrorista Estado Islâmico. «Temos de assumir que há uma dimensão informática crescente em todos os cenários com que estejamos a lidar». O grupo de terroristas controla grande parte da Síria e do Iraque e tem vindo a publicar na Net vídeos de decapitações, faz eco das suas atividades no Twitter e ainda usa as redes sociais como plataforma de recrutamento para que islâmicos se juntem à causa.
As autoridades norte-americanas estão espantadas com a capacidade de divulgar mensagens publicamente e da eficácia no uso dos chamados social media por parte destes terroristas, explica a Reuters.
Além da utilização eficaz do Facebook, Twitter e do YouTube, não se conhecem as capacidades tecnológicas do Estado Islâmico para, por exemplo, lançar um ciberataque em grande escala. «Para isso precisam da ajuda os russos, dos iranianos ou dos sírios e não é provável que isso aconteça», diz James Lewis, especialista em cibersegurança.
O US Cyber Command vai ter 6200 funcionários especializados até 2016 para detetar e evitar este tipo de ameaças.