O juiz considera que o grupo dos taxistas que pediu a proibição da Uber recorreu erradamente a um processo de emergência e, como tal, a decisão final foi revertida. O juiz continua a considerar que a Uber não respeita a lei alemã, mas um erro processual levou a que a suspensão fosse levantada. «Depois de revermos os argumentos neste caso de emergência, temos de reverter a decisão, uma vez que não se trata de um caso urgente. Só por esse motivo, levantamos a suspensão», disseram os juízes, citados pela Bloomberg.
A app Uber centraliza a operação de chamar um táxi e disponibiliza um condutor para levar o passageiro do ponto A ao ponto B. Estes condutores precisam de uma licença especial que não têm e é essa a base dos protestos dos taxistas. A Uber iniciou os serviços na Alemanha em fevereiro e encontrou logo muitos protestos dos sindicatos de taxistas locais.
«A indústria dos taxis aceita a competição, desde que cumpram a lei. A Uber não o faz», afirmou um dos representantes dos queixosos. Em cidades como Londres, Paris e Berlim, uma licença para taxista pode custar até 200 mil euros.
A próxima medida será um recurso desta decisão e a apresentação de uma nova queixa, de caráter não urgente, para que a suspensão volte a ser aplicada.