Os utilizadores que vejam o seu nome envolvido em escândalos ou crimes antigos, por exemplo, podem solicitar à Google que remova do seu motor de busca os links que levam até essas notícias. Alguns dos utilizadores têm conseguido, com sucesso, “desaparecer da rede”.
A Google explicou que já removeu cerca de 328 mil links no total, mas teve de voltar atrás em algumas decisões, depois de protestos levantados, nomeadamente, por algumas páginas de jornais e a Wikimedia.
A Google teve de criar uma comissão especializada para analisar estes casos e decidir quais é que poderiam ser eliminados ou não. No entanto, por não aparecer no Google, não quer dizer que o conteúdo deixe de estar disponível, como recorda Didiac Sanchez, da Eliminalia, ao El Pais. A Eliminalia é uma empresa especializada em limpar biografias da Internet.
A Wikimedia e o projeto Hidden from Google vão recolhendo os links que a Google vai anunciado que vai eliminar.
A principal dificuldade da Google é criar os procedimentos para saber que tipo de pedidos é que devem avançar e quais os que devem ser rejeitados. A comissão criada pela empresa propõe definir algumas categorias para dividir os pedidos e gerir a partir daí, no entanto, este sistema só poderá estar pronto no início do próximo ano.
Recorde-se que o Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu que a Google tem mesmo de observar o “direito ao esquecimento” solicitado pelos utilizadores.