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O New York Times teve acesso privilegiado à chamada “Universidade Apple” e publicou uma reportagem onde desvenda alguns dos segredos da instituição criada por Steve Jobs e Joel Podolny, um sociólogo norte-americano que veio a tornar-se num executivo da Apple e que deixou essas funções em fevereiro para se tornar reitor desta instituição a tempo inteiro.
Segundo o trabalho do NYT, arte, simplicidade, funcionalidade e beleza são conceitos chave presentes em todos os cursos. Por exemplo, as 11 litografias que compõem a obra ‘O Touro’ de Picasso são comparadas à forma como a Apple desenvolve as suas linhas de produto – isto é, o objetivo é manter o foco nos componentes essenciais, dando ênfase à funcionalidade e beleza que derivam de uma “simplicidade elegante”.
As aulas decorrem em Cupertino, num campus composto por edifícios que são intitulados City Center, embora alguns cursos também sejam lecionados no estrangeiro.
A presença nestes cursos não é obrigatória, embora seja encorajada por parte da empresa. Os interessados candidatam-se através de um website interno para funcionários e a seleção dos candidatos tem em conta a função que desempenham na Apple e o seu currículo.