Snowden conta com o apoio de múltiplas personalidades ligadas ao WikiLeaks, incluindo o próprio fundador Julian Assange. Numa primeira fase, tudo parecia indicar que Snowden iria também para o Equador, um país sem acordo de extradição com os EUA. A embaixada do Equador em Londres chegou a emitir toda a documentação necessária, mas o governo daquele país latino não deu o aval para esta operação. Os responsáveis da WikiLeaks escreveram no Twitter que, apesar desta reviravolta, tudo está a correr de acordo com o plano. «O plano era levá-lo para a Rússia, um país sem acordo de extradição, em primeiro lugar. Depois, dar-lhe asilo num estado protegido (…) o risco maior era quando ele estava em Hong Kong.»
Vladimir Putin, o presidente russo, já assegurou que não irá entregar Snowden aos EUA, mas deixa a porta de saída aberta: «se ele quiser sair e alguém o aceitar, então façam o favor. Para ficar aqui, só há uma condição: tem de parar de trabalhar para prejudicar os nossos parceiros americanos».
Por outro lado, Barack Obama já assegurou que não vai enviar caças para interceptarem algum voo que Snowden apanhe.
Na Europa, grupos alemães e franceses pedem proteção a Snowden que denunciou várias operações de espionagem sobre responsáveis e cidadãos europeus.