As perdas foram declaradas como sendo «limitadas», de acordo com os relatórios entregues por empresas como Coca-Cola ou Metlife às autoridades financeiras nos EUA. As informações prestadas pelas empresas, no entanto, contrariam os dados revelados pelas autoridades políticas, que estimam que as perdas ascendam aos milhares de milhões de dólares. Analistas ouvidos pela Bloomberg avançam que as empresas possam estar a minimizar as perdas para não afugentar os investidores.
Recorde-se que, nos últimos tempos, grandes empresas, bancos e órgãos de comunicação social têm estado sob a mira de piratas informáticos. As autoridades legisladoras nos EUA estão a pedir que as empresas revelem a verdadeira dimensão dos estragos para poderem criar leis que evitem as situações no futuro, mas as empresas não parecem interessadas em ceder os seus dados, nem revelar o verdadeiro impacto da atividade dos hackers.
Das cem maiores empresas nos EUA, 27 foram alvo destes ataques. Em fevereiro, um estudo da HBGary Inc estimava que 70% dos investidores estavam interessados em rever as práticas de cibersegurança das empresas. Quase todas as empresas do top 100 confirmaram usar tecnologias que poderia torná-las vulneráveis a roubo de dados e a prejudicar as operações.