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Ao cabo de seis anos no cargo, o CEO da EA anunciou a demissão. John Riccitiello justificou a saída com os resultados financeiros inferiores às expectativas: «Os acionistas e os profissionais da EA esperavam melhor (do que aquilo que foi alcançado) e eu sou o responsável pelas perdas», explicou Riccitiello numa carta enviada para as autoridades que supervisionam o mercado bolsista dos EUA. Desde 2007 até à atualidade a EA perdeu dois terços do seu valor bolsista, informa a Reuters.
A este declínio, juntou-se mais um número negro que selou o destino Riccitiello: as previsões das receitas do trimestre que fecha em no final de março foram revistas de 1,125 mil milhões para 1,025 mil milhões de dólares.
Na origem desta revisão terão estado as vendas aquém do esperado da mais recente edição do jogo Medal Of Honor, que havia ditado uma revisão “em baixa” dos resultados previstos para o ano fiscal de 2013.
Entre os observadores, a notícia já era mais ou menos esperada: gigantes como a EA não têm conseguido resistir à investida de produroras de jogos mais pequenas que apostam nos jogos mais baratos ou mesmo gratuitos que têm sido distribuídos em redes sociais ou plataformas móveis.
A incapacidade para acompanhar a dinâmica do mercado ficou recentemente exposta com a polémica (e os bugs) em torno da mais recente versão do SimCity, que levou mesmo a EA a anunciar a oferta de um jogo, a título de compensação, aos milhares de utilizadores que se queixavam de não poder experimentar o novo título, devido a falhas relacionadas com a conexão com os servidores da famosa produtora de jogos.