O objetivo do Stuxnet era sabotar instalações nucleares iranianas. Norte-americanos e israelitas colaboraram na criação e emissão do vírus para o Irão. A notícia é avançada pelo New York Times e confirma que os EUA e Israel perderam o controlo sobre o código malicioso.
O plano começou a ser delineado com a administração Bush e foi continuado por Obama. O acesso à Net em Natanz, a instalação nuclear iraniana, é proibido. No entanto, cartões de memória e pens USB circulavam com relativa facilidade. O primeiro passo foi mapear toda a rede interna da instalação nuclear. O worm foi criado pelos laboratórios norte-americanos para acabar com as centrifugadoras nucleares. Depois, os agentes norte-americanos tiveram de confiar em pessoal da manutenção e engenheiros infiltrados, com acesso físico a Natanz, para instalarem o seu malware.
Com a chegada de Obama, o programa “Olympic Games” foi continuado. O Stuxnet já tinha causado problemas na instalação nuclear, mas conseguiu escapar-se, provavelmente no portátil de alguém, e chegou à Internet. Nesta fase, os EUA acreditaram que houve uma manipulação por parte de Israel para difundir o código na Net.
Os EUA começaram então uma estratégia de contra-informação, acusando a Rússia e a China de estarem envolvidas neste ataque informático. Obama estava ciente de que a descoberta do envolvimento dos EUA em ciber-ataques poderia legitimar organizações terroristas ou outras nações a empreenderem o mesmo tipo de estratégia e tentou sempre ocultar a participação norte-americana na ameaça Stuxnet.