Em 2011, Mark Zuckerberg teve uma remuneração total de 1,48 milhões de dólares (cerca de 1,12 milhões de euros). Em 2013, o total das remunerações já será bem diferente: um dólar para os 12 meses de trabalho enquanto presidente do maior hype da Internet e da bolsa de Nova Iorque dos últimos anos (cerca de 0,75 euros).
A redução de salário, que também foi seguida por Steve Jobs na Apple, consta nos relatórios que têm vindo a ser divulgados após a empresa que gere o Facebook ter iniciado o processo de alienação de parte do capital em bolsa.
Mas não se pense que Mark Zuckerberg vai passar a viver na penúria: o ex-estundante de Harvard continua a deter 28% do capital de uma empresa que alguns especialistas avaliam em 100 mil milhões de dólares. O que significa que, em vez de receber um salário, Zuckerberg passa a viver “só” dos dividendos obtidos enquanto dono de mais de um quarto do capital da empresa.
A entrada em bolsa não deverá pôr em causa o poder de Zuckerberg dentro do Facebook. Apesar de ter apenas 28% do capital, o jovem de 27 anos mantém o poder de voto correspondente a 56,9% do capital da empresa e ainda o controlo quase absoluto sobre a constituição da administração. O que significa que os novos sócios da empresa pouco ou nada poderão decidir sobre o dia-a-dia da líder das redes sociais.