A notícia da Reuters tem por base informações dadas por Kim Heung-kwang, um norte-coreano que abandonou o seu país em 2003, num seminário em Seoul, Coreia do Sul, sobre ciberterrorismo.
Segundo Kim Heung-kwang, as autoridades da Coreia da Norte criaram um grupo de tropas com conhecimentos de hacking. Os 500 a 3000 "soldados" terão sido escolhidos entre os melhores alunos das escolas do país. Depois de completarem os estudos localmente, muitos terão sido enviados para aprofundarem os conhecimentos em países estrangeiros.
Ainda de acordo com Kim, o regime de Pyongyang terá dado condições especiais a estes alunos e respetivas famílias de modo a garantir a fidelidade dos ciberguerreiros.
A mesma notícia da Reuters recorda que a Coreia do Sul já acusou várias vezes a Coreia do Norte de ser responsável por ataques a sistemas informáticos, incluindo uma ofensiva particularmente forte em abril, que levou ao bloqueio da rede de um dos bancos principais da Coreia do Sul.
Esta notícia assume particular importância quando se sabe que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos está a estudar a possibilidade de retaliar este tipo de ataqaues com armas convencionais.
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