Os jogos online têm um ciclo de vida mais reduzido do que, por exemplo, pegar numa consola antiga e jogar um título original antigo aí. Na versão online dos jogos, isso não é possível porque os programadores e criadores do jogo, quando o abandonam, desligam simplesmente os servidores e mais ninguém lhes consegue aceder. Embora haja a possibilidade de se criarem servidores terceiros para se continuar a jogar, quem o fizer estará a violar o Digital Millenium Copyright Act.
A EFF quer que grupos de utilizadores sejam autorizados a modificar os controlos e gerir os acessos online, de forma que seja legal criarem servidores para alojarem jogos que já tenham sido permanentemente descontinuados pelos seus criadores, explica o ArsTechnica. O objetivo é que os utilizadores possam manter as funcionalidades nucleares do jogo e continuem a ter a possibilidade de jogar.
Esta possibilidade, pede a EFF, deve ser alargada a jogos de single player e que mantêm a necessidade de se ligar a um servidor para autenticação e dar permissão ao utilizador para jogar.
A fundação sem fins lucrativos explica que, desta forma, arquivistas, historiadores, investigadores e académicos podem ainda aceder a videojogos descontinuados para os estudar e preservar.
Num mundo ideal, os criadores dos jogos teriam um servidor não proprietário que pudesse suportar a comunidade, mesmo depois de os servidores oficiais serem desligados.