A Facebook anunciou que está a expandir o Facebook Protect, um programa de segurança desenhado para pessoas mais vulneráveis a serem alvo de hackers mal-intencionados, a mais países do mundo, incluindo Portugal.
Ativistas dos direitos humanos, jornalistas e membros do governo são exemplos de pessoas que estão no centro do debate público e altamente visadas por malfeitores. Numa tentativa de reforçar a segurança, o Facebook Protect ajuda estas pessoas a adotar proteções de segurança mais fortes nas suas contas na rede social, como a autenticação de dois fatores e monitorização para potenciais ameaças de hackers.
O programa, que foi testado pela primeira vez em 2018, expandiu-se nas eleições presidenciais norte-americanas de 2020 e chega agora a mais 50 países, incluindo Portugal. A expansão global começou em setembro e, desde então, mais de 1,5 milhões de contas utilizam o Facebook Protect e, destas, 950 mil utilizam a autenticação de dois fatores.
A autenticação de dois fatores melhora a segurança das contas online e qualquer pessoa pode inscrever-se nesta ferramenta de segurança que tem sido subaproveitada até por pessoas mais propensas a ataques cibernéticos. Segundo a Facebook, mesmo quem não esteja ativo nas plataformas deve inscrever-se.
O Facebook Protect tem o objetivo de tornar a adesão e o uso desta ferramenta o mais simples possível, com melhor experiência e suporte ao utilizador. Com taxas de adesão acima dos 90% no último mês, a rede social pretende expandir estas medidas a outros países e melhorar a segurança das suas plataformas.