O pedido foi efetuado pelo governo turco que alegou, segundo notícia da Reuters, que alguns media estavam a agir “como se estivessem a espalhar propaganda terrorista” ao permitirem a partilha das fotografias do sequestro dos reféns. As autoridades turcas obtiveram um mandato judicial para concretizar o pedido de bloqueio do YouTube e Twitter.
As imagens que mostram o advogado, Mehmet Selim Kiraz, com uma arma apontada à cabeça foram originalmente publicadas pela Frente Partidária Revolucionária da Libertação do Povo, o movimento de extrema-esquerda que a semana passada tomou reféns em Istambul, que as usou nas redes sociais como forma de pressão para ver cumpridas as suas exigências. Sem efeito. Os reféns e todos os envolvidos no ato terrorista acabaram por perder a vida.
“A mulher e os filhos de Kiraz estão profundamente consternados com a situação. As imagens estão espalhadas pela Internet”, afirma um representante do executivo turco ouvido pela Reuters.
Para já, não há ainda acesso ao Twitter e ao YouTube. Segundo a mesma fonte, as empresas norte-americanas não responderam em tempo útil à exigência turca.