A Hook Biz é gerida por uma empresa e destina-se a empresas, mas tem por ponto de partida o registo individual de internautas, como qualquer outra rede social. Hoje, conta com quase 2000 PME registadas e já abriu caminho a um total 100 mil euros em transações. Depois de Espanha, a rede social das PME começou a preparar a expansão para os mercados holandês e alemão, que deverá acontecer 2015. Os EUA e o Brasil também estão no roteiro: os responsáveis da Hook Biz contam apresentar, em breve, o serviço a potenciais clientes e investidores.
«Não temos concorrência direta. Hoje, há redes sociais e portais de negócios, mas não há uma rede social de negócios», explica Ricardo Oitavén, líder da rede social que nasceu há um ano a partir de uma ideia dos gestores da Open Solutions.
Na Hook Biz também é possível seguir posts e utilizadores, mas mais do que do que os “likes” e do grau de popularidade são os negócios o tema principal. Depois de devidamente verificado pela rede social, qualquer utilizador pode lançar, em nome de uma empresa, um procedimento de procura de fornecedores ou apresentar propostas às oportunidades que vão sendo colocadas por outras empresas. Além das encomendas propriamente ditas, a rede social permite criar grupos de debate ou reflexão sobre vários temas.
Como é que a Hook Biz faz negócio? Eis a resposta de Ricardo Oitavéns: «Vamos cobrar pela disponibilização de funcionalidades preemium, como pesquisas avançadas, capacidade para responder a mais negócios ou ferramentas de gestão de alertas», explica Ricardo Oitavén.
No futuro a empresa conta vir a estrear soluções que facilitam processos de compra que acompanham todo o fluxo de análise e decisão dentro de uma empresa e ainda uma ferramenta que permite criar uma rede social privada que está confinada aos funcionários de uma empresa.
Apesar de a internacionalização ainda estar a dar os primeiros passos, a Hook Biz já conta com os primeiros utilizadores dos EUA, Índia, Madagáscar e Brasil. O objetivo para o primeiro ano de atividade estava fixado em 10 mil utilizadores, mas a rede social, que conta com o apoio do QREN, acabou por falhar nesse ponto: «atrasámo-nos um bocado. O nosso objetivo é chegar aos 10 mil utilizadores durante próximo ano», conclui Ricardo Oitavén.