O padrão G.fast usa a secção de banda larga dos 106 MHz e consegue atingir velocidades de até 1 Gbps, o mesmo que se consegue com fibra ótica atualmente. Até aqui, a tecnologia DSL estava limitada a 100 Mbps através da frequência de 30 MHz. Com o DSL é possível ter banda larga através das linhas telefónicas tradicionais, aplicando uma técnica de modulação que permite que voz e dados circulem pelo mesmo fio. O que o novo padrão faz é capaz de operar a numa frequência mais larga e que permite atingir estas velocidades, noticia o Gizmodo.
Todavia, há alguns problemas. O novo padrão opera numa frequência que o coloca dentro do espectro de rádio FM, o que pode causar interferências.Por outro lado, as altas frequências fazem também com que haja interferências entre os vários fios de cobre do cabo. O International Telecommunication Union’s (ITU) está a tentar resolver estas questões, mas há uma última que não deve conseguir ultrapassar: o facto de o standard estar limitado a uma distância máxima de 250 metros.
De qualquer modo, a ITU não pretende que o standard substitua outros como a fibra. Está a desenvolvê-lo como uma forma mais barata de ligar as casas à infraestrutura existente, resolvendo a questão da "última milha", ou seja o troço final que liga o cliente à infraestrutura de fibra. Em 2016 deverá estar finalizado.