De acordo com os investigadores, já há redes de computadores infetados que são comandadas através de tecnologias similares às usadas nos sites de partilha de ficheiros (P2P).
Esta técnica difere substancialmente das usadas anteriormente pela maioria das botnets que eram geridas a partir de um punhado de máquinas, que uma vez neutralizado, acaba por libertar as outras que eram controladas remotamente através da Net.
Ao recorrer a tecnologias de P2P os cibercriminosos tornam quase impossível o desmantelamento das redes de computadores infetados que controlam, visto recorrerem a um sistema de gestão descentralizado, que no limite, permite passar o controlo para qualquer computador que tenha sido infetado.
De acordo com uma reportagem da Technology Review, as autoridades norte-americanas já estão a par destas novas técnicas e têm vindo mesmo a tentar infiltrar-se nestas botnets de "nova geração", a fim de lançar comandos sabotadores.
Estas investidas podem ter sucesso em algumas botnets P2P, mas há investigadores do Laboratório Nacional de Los Alamos, EUA, que alertam para o facto de estas redes que controlam computadores infetados por códigos maliosos poderem vir a usar criptografia para transmitir comandos, o que torna ainda mais difícil o desmantelamento.
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