O estudo teve por base questões apresentadas a vários cibernautas voluntários ,através de três sites com diferentes aparências e designs: um com um estilo próprio das instituições que gostam passar uma imagem de seriedade; outro com uma aparência neutral; e um terceiro que se distinguia pelas cores berrantes e os contornos pouco profissionais.
Nesses três sites, os investigadores apresentavam questões cujas respostas geralmente costumam ser mantidas em segredo: "alguma vez foi infiel?"; "Já alguma vez conduziu um carro sabendo que estava bêbado?",
Os investigadores da universidasde norte-americana concluíram que a probabilidade de os internautas admitirem a prática de ações ilícitas ou recrimináveis duplicava em sites com aparência menos credível.
O estudo, cujas conclusões foram publicadas no Journal of Consumer Research, analisou ainda algumas tendências relevantes: um terço dos utilizadores forneceu a sua informação ao site criado para parecer menos credível – sendo que metade desses e-mails permitia chegar facilmente à verdadeira identidade dos internautas.
De acordo com os responsáveis pelo estudo, há uma tendência generalizada para os internautas acreditarem que os sites menos profissionais não armazenam informação pessoal e por isso há menor probabilidade de violação de privacidade – o que, nos dias que correm, pode revelar-se um mito.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico***
Subscreva a newsletter da Exame Informática e receba todas as notícias sobre tecnologia por e-mail
