Os últimos meses têm mostrado que as autoridades governamentais russas têm alguns problemas com tecnologia, como se pode constatar por episódios como a prisão de um youtuber que estava a jogar Pokémon Go numa igreja, a proibição do acesso ao Pornhub e YouPorn ou o desejo de tirar a Microsoft do país. Agora veio a público um novo capítulo: membros do parlamento pediram que se considerasse a possibilidade de bloquear o jogo FIFA 17.
Em causa está esta camisola que a Electronic Arts promoveu durante o passado mês como forma de combater a homofobia e que era fruto de uma parceria com uma associação LGBT britânica.
Os deputados entendem que a camisola pode violar uma lei de 2013 que proíbe a promoção de relações não tradicionais por poderem prejudicar a saúde e desenvolvimento das crianças, refere o The Guardian. Saliente-se que a campanha terminou no final de novembro.
Assim, o FIFA 17 correr o risco de ter a sua distribuição proibida na Rússia. Em cima da mesa estão igualmente as possibilidades de se alterar a idade das pessoas a quem o jogo se dirige ou a remoção das partes consideradas ofensivas pelas autoridades.