A Intel já tem vindo a falar sobre os novos chips Alder Lake desde o início do ano e anunciou agora a chegada de três variantes. A transição para estes novos chips requer, no entanto, uma nova placa mãe, com a Intel a anunciar o chipset Z690, que suporta Wi-Fi 6E e transferências USB 3.2 2×2 mais rápidas, com um socket LGA 1700, pelo que pode ser necessário também um novo cooler.
Os processadores Core i9-12900K trazem 16 núcleos (oito de performance e oito de eficiência), 24 threads e conseguem chegar a 5,2 GHz de velocidade de relógio com a tecnologia Turbo Boost Max 3.0, prometendo um desempenho 19% superior ao que é conseguido com a 11º geração. Para utilizadores menos exigentes, há a versão Core i7-12700K (12 núcleos, dos quais oito P-cores e quatro E-cores e 20 threads) ou a Core i5-12700K (10 núcleos, dos quais seis P-cores e quatro E-cores e 16 threads). Para estes chips, os preços andam entre os 289 e os 589 dólares.
As três versões podem ser disponibilizadas sem Intel UHD Graphics integrado, com um preço um pouco mais baixo, desde os 264 dólares, noticia o The Verge. Estes chips chegam ao mercado mais bem preparados para o futuro, com até 20 PCIe lanes, suporte a memória DDR5 até 4800MT/s e caches L3 e L2 maiores.
A nova geração de chips merece realmente esta designação, tratando-se de um dos maiores saltos da Intel em chips para desktop, mas também de uma nova abordagem, com o processo de fabrico Intel 7, anteriormente conhecido como terceira geração de dez nanómetros ou Enhanced Superfin. Aqui a Intel parece estar a seguir a estratégia da ARM, tentando combinar núcleos focados em desempenho e núcleos focados em eficiência, em vez de tentar apenas ‘encaixar’ o máximo possível de cores num único chip.
As pré-reservas para estes processadores já começaram, com as primeiras unidades a chegarem previsivelmente ao mercado a partir de 14 de novembro.
