A fabricante de chips já está a estudar esta abordagem há alguns anos e chegou a desenhar um processador em 2012. Agora, a empresa apresenta mais alguns detalhes sobre como é que esta solução pode ser mais eficaz e permitir que as máquinas aprendam mais rapidamente.
A Intel explica que cada chip Loihi tem 1024 neurónios artificiais e que passam sinais com intensidades diferentes, à semelhança do que acontece com o nosso cérebro. Estes chips têm 130 mil neurónios simulados, que possibilitam 130 milhões de ligações sinápticas possíveis, noticia o Engadget.
Em teoria, esta proposta permite que as máquinas aprendam mais rapidamente e precisando de menos energia. Também no campo teórico, estes chips, incorporados num computador, conseguem aprender novas coisas, sem ter de ficar na ignorância em áreas onde não tenham sido ensinados.
A IBM também está a tentar esta abordagem, com o chip TrueNorth, que apresentava 4096 processadores que simulavam 256 milhões de sinapses.
A estratégia da Intel passa por ceder os chips Loihi a instituições de investigação e universidades já no próximo ano para testar a aplicação em novas soluções de Inteligência Artificial. O primeiro modelo de testes deve estar disponível já em novembro.
Veja o vídeo que a Intel preparou sobre o futuro da IA e da computação.