A Microsoft revelou hoje em Nova Iorque o Surface Laptop. O computador tem ecrã de 13,5 polegadas (com tecnologia PixelSense) e está disponível em versões com Core i5 ou Core i7. A memória RAM começa nos 4 GB e vai até aos 16 GB. O armazenamento também varia. Vai dos 128 GB até aos 512 GB (sempre em SSD). É um verdadeiro ultrabook com apenas 14,5 milímetros de espessura e 1,25 kg.
O fabricante garante que o portátil tem autonomia para quase 15 horas de utilização. Durante a apresentação, a Microsoft comparou este dispositivo ao Macbook Pro dizendo que “tem mais 4 horas de bateria” do que o computador da Apple.
Aliás, isso mesmo pode ser lido no blogue oficial que a Microsoft destinou ao Windows. “(…) partilhámos a nossa visão que vai equipar os professores e os alunos responsáveis por criar o futuro do mundo. (…) Fizemos o Surface Laptop para concretizar dois objetivos: renovar o formato clássico dos portáteis que os nossos clientes, especialmente alunos universitários, têm pedido; e construir um Surface que trabalhe de forma totalmente integrada com o Windows 10 S”. Pode ler-se no mesmo post.
Na componente de software (já vamos ao Windows 10 S), estes dispositivos oferecem um ano de Office 365 (as aplicações do Office em regime de subscrição – Word, Excel, PowerPoint, OneNote – e 1 TB de armazenamento na Nuvem).
Windows 10 S
No que ao aspeto e à utilização diz respeito, não há grandes diferenças entre o Windows 10 e este Windows 10 S. A Microsoft diz que é mais seguro porque utiliza só o browser Edge como padrão e que todas as apps são servidas a partir da loja Windows. Ou seja, não há hipótese de instalar software proveniente de outras fontes (sim, esqueça os downloads da Net ou as pens). A integração com o OneDrive (o serviço de armazenamento na Nuvem, da Microsoft) é total. Logo, todos os ficheiros ficam com cópias de segurança automáticas. Como seria de esperar, a tecnologia Windows Hello (que permite desbloquear a máquina recorrendo a reconhecimento biométrica) está integrada.
Consideramos que a experiência deste novo Windows pode ser limitada para grande parte dos utilizadores, mas a Microsoft permite o upgrade, gratuito até ao final deste ano, para a versão Windows Pro.