Os adjetivos não faltaram durante a apresentação do Surface Studio: «o mais bonito», «o mais inovador», «o mais rápido», «o mais envolvente»… Percebeu-se que o novo PC da Microsoft é muito importante para a empresa. Esta é uma máquina que foi criada para entusiasmar os profissionais das artes gráficos. O ecrã tem o formato 3:2, 13,5 milhões de píxeis e um grande intervalo de cores (padrão DCI-P3). Aliás, há até um botão virtual (na interface do Windows) para comutar entre o modo RGB e o modo DCI-P3.
Os componentes estão numa base ultracompacta de onde sai apenas um cabo e incluem um Core i7 de quatro núcleos, um processador gráfico GeForce GTX 980M, um SSD de 2 TB e 32 GB de memória RAM. Uma das características em destaque é a integração de uma fonte de alimentação de 270 watts, o que significa que não há uma fonte externa.
Além do teclado e rato “normais”, embora com um design muito mais cuidado do que o habitual, o Surface Studio é fornecido com uma roda de comando tátil, o Surface Dial. Um controlo extra para ajudar em aplicações de criatividade, como a edição de vídeo e áudio. Não só funciona em cima da secretária, como pode ser usada sobre o ecrã – pode ser colocado na horizontal – para ativar outras funções contextuais dentro das aplicações. E, é claro, há uma Pen para desenhar diretamente sobre a superfície.
Segundo a Microsoft, o Surface Studio Pro é a máquina para todos os que querem criar e serem envolvidos pelas suas criações. Uma tentativa clara de roubar mercado à Apple, uma marca normalmente muito utilizada pelos profissionais das áreas criativas. Mas não é barato: 2999 dólares (mais impostos) nos Estados Unidos, onde já pode ser ecomendado.