A solução da IBM está a ser desenvolvida com o programa SyNAPSE, da agência militar norte-americana DARPA, desde 2008. O sistema TrueNorth revelado agora é composto por múltiplos chips, que se ligam uns aos outros de forma modular, e são capazes de criar uma rede neural artificial, noticia o Engadget.
O sistema apresentado agora tem 48 milhões de ligações, ou seja, o equivalente à capacidade de processamento de um cérebro de um rato. Um chip TrueNorth pode conter até 5,4 mil milhões de transístores e usa apenas 70 mw de energia, enquanto um chip Intel de 1,4 mil milhões de transístores precisa de 35 a 140 watts. A solução inovadora da IBM é capaz de correr algoritmos de deep learning de forma mais barata e energeticamente mais eficiente.
Estes chips têm uma abordagem inovadora face ao que é conseguido com as GPUs e com os FPGAs e podem ser uma solução a implementar nos dispositivos finais, desviando a capacidade de processamento dos centros de dados tradicionais, para o smartphone ou para o PC do utilizador. A solução permite agilizar processos, uma vez que as imagens ou dados não têm de ser enviados para os servidores e recebidos de volta no aparelho do utilizador. No entanto, este tipo de sistemas ainda está a dar os primeiros passos e não se sabe quando é que poderá chegar ao mercado.