
A JPay é uma empresa norte-americana de telecomunicações que já fornece uma solução que permite a presidiários (que estejam em prisões municipais ou federais) terem acesso a serviços de email, telefone e transferências de dinheiro.
Agora, a empresa anunciou o JP5 Mini, um tablet com ecrã de 4,3” que corre uma versão alterada do Android. O dispositivo vai permitir o envio de emails e fotos a partir das redes Wi-Fi das instalações prisionais que têm, depois, protocolos para a ligação às redes dos operadores.
Já no próximo mês, a empresa vai abrir uma loja de aplicações que vai conter jogos e apps educacionais.
Os tablets são feitos de plástico transparente (para que os presidiários não possam esconder materiais no seu interior) e têm credenciais atribuídas a cada prisioneiro (para evitar que sejam furtados ou trocados dentro das prisões).
A JPay afirma que o tablet vai custar 70 dólares e que estará disponível aos presidiários que estejam a cumprir pena nas prisões que já tenham acordos com a empresa. A empresa tem, segundo o Huffington Post, relações comerciais em 34 estados norte-americanos o que engloba quase 2 milhões de presidiários.
O objetivo é que o dispositivo permita a comunicação entre os presos e as suas famílias. O acompanhamento da atualidade também é um dos objetivos da entrada do tablet nas instalações prisionais.