
YotaPhone 2 – A Yota Devices é das tais marcas que vêm donde menos se espera para destoar com o status quo. A versão YotaPhone 2 já está à venda em Portugal desde o final de 2014, confirmando a intenção da marca russa de expandir a marca a nível global durante 2015. Dispõe de um ecrã 1080p Amoled de 4,7 polegadas e, na retaguarda, um ecrã e-Ink (o principal traço distintivo). Processador Snapdragon 800 e Android 4.4.

Mi Note – A Xiaomi foi um grandes “vencedores” do segmento dos telemóveis em 2014. Em 2015, a expectativa quanto à marca chinesa estará centrada numa única questão: será desta que chega a Portugal. As especificações já são conhecidas – e o preço, a avaliar pelas notícias vindas da China, vai continuar a primar por ser metade de iPhone e Galaxy S. Ecrã Full HD de 5,7 polegadas; chassis de metal, chip snapdragon 801, e 6,9 milímetros de espessura fazem o resto.

G Flex2 – Enquanto outras marcas mantêm a expectativa ao longo do ano, a LG apostou em abrir o jogo logo no início: o G Flex2 tem um ecrã de 5,5 polegadas, resolução de 1080 por 1920 pixeis; um processador Snapdragon 810; e ainda o design curvo com revestimento que elimina riscos do uso. Sistema operativo: Android 5.1.
iPhone 7: a primeira questão que se coloca: o próximo telemóvel da Apple vai chamar-se iPhone 6 S ou iPhone 7? A questão andará já a ser aflorada pelos marqueteiros de serviço da marca Cupertino, mas não se compara, em termos de importância, com uma outra já terá tirado o sono a muitos dos diretores da Apple: qual será a grande novidade do próximo iPhone. Será desta que tem ecrã 3D? Entre junho e setembro se saberá. O processador deverá ser Samsung.

P90 – Na Lenovo, a aposta para segmento móvel resume-se a três carateres: P90, um smartphone que corre Android 4.4, ecrã de 5,5 polegadas e resolução de 1080 por 1920 pixeis. Tem um chipset Atom Z3560 e dispõe de 2 GB de RAM. Dispõe de câmara de 13 MP. A estreia em fevereiro.

Lumia 940 – O próximo telemóvel da Microsoft tem um aliciante adicional: deverá ser o primeiro a correr o Windows 10, dando corpo à estratégia da Microsoft que pretende apostar num único sistema operativo para todos as famílias de telemóveis, consolas e computadores. Algumas fugas de informação dão conta de um processador Snapdragon 805, de 2.7GHz e um ecrã Full HD de cinco polegadas O lançamento deverá ocorrer no verão… ou mesmo no outono.

Passport – A Blackberry está apostada em mostrar que ainda há espaço não só para uma marca histórica dos telemóveis como também para dispositivos com teclado qwerty integrado. O resultado é: Passport, um telemóvel com chip Snapdragon 801, câmara de 13 MP e sistema operativo Blackberry OS 10.3.
CARL COURT

Nexus – O nome é o fabricante são ainda duas das grandes incógnitas quanto ao próximo telemóvel da Google. Será que o nome Nexus se mantém? Caso se mantenha o “nome de família”, sabe-se que não será um Nexus 7, pois a Google já usou essa marca num tablet de sete polegadas. Quanto ao fabricante, os rumores oscilam entre a LG e a Motorola. O sistema operativo poderá ser o Android M. O lançamento não deverá ocorrer antes de outubro.

Xperia Z4 – A Sony está de regresso não com um mas com três novos telemóveis. E tudo leva a crer que será no Mobile World Congress que as novas máquinas farão a primeira aparição pública. Do modelo principal é esperado um ecrã de 5,2 polegadas, versão octacore do Snapdragon 810, resistência à água e ainda capacidade para se conectar à Net a 450 mbps.

M9 – Na HTC, conhecem-no por M9. É o nome de código do próximo HTC One. As fugas de informação dão como certo um ecrã de cinco polegadas com Full-HD e um processador Snapdragon 810, e admitem que poderá vir com um par de câmaras “generosas” (de 20 MP e outra de 13 MP) e ter uma espessura de 7 milímetros. Data provável de estreia: março.

OnePlus Two: o OnePlus One fez um minifuror entre os aficionados de telemóveis. Agora, são os líderes da jovem marca que dizem que o próximo modelo, de nome OnePlus Two, deverá distinguir-se mais pelo design que pelas características técnicas. No circuito das tecnologias, fala-se de um telemóvel com processador Snapdragon 810, um ecrã de 5,5 polegadas e resolução 2K. O lançamento poderá ocorrer em fevereiro.

Galaxy S6: em março, aquando do World Mobile Congress de Barcelona, já se deverá conhecer o novo membro da família dos Galaxy S. Nos bastidores, fala-se de uma máquina com chassis de metal, ecrã Quad HD e uma nova versão de sistema de identificação por impressão digital. Outra novidade: ao contrário do que chegou a ser aventado, não deverá ter um processador Snapdragon 810, da Qualcomm.
Alguns ainda estão no segredo dos deuses das tecnologias; outros, pelo contrário, foram anunciados no final de 2014 precisamente para ganhar espaço e condicionar a concorrência em 2015. Todos eles, por diferentes razões, poderão ser considerados os telemóveis que vão ditar as tendências em 2015 – e nalguns casos, devido às datas de lançamento, é mesmo possível que só em 2016 ganhem quota de mercado.
As três maiores famílias partem com perspetivas diferentes para o mercado mundial. O Android, que continua a dominar tanto no número de modelos disponíveis como nas unidades vendidas, tem como principal desafio a uniformidade – um objetivo que, notoriamente, se torna difícil de alcançar quando se verifica que a oferta vai do KitKat ao Lollipop sem esquecer o Android M. No caso do Windows, será o sistema operativo transversal a principal dor de cabeça – ou virtude (logo se verá). Em contrapartida, o iOS – e o iPhone, em geral – terá de desmentir os mais pessimistas que garantem que a criatividade da Apple chegou ao fim.
Uma coisa é certa: dentro de um ano tudo voltará a ser ao mesmo tempo familiar e diferente. Com um ciclo de vida que já oscila entre os 10 e os 12 meses, não haverá qualquer dúvida de que a maioria das marcas e modelos aqui presentes estará condenada a obsolescência, muito por força dos telemóveis que as mesmas marcas tratarão de anunciar.
Clique nas imagens inseridas nesta página para conhecer os 12 telemóveis de 2015. As imagens nem sempre correspondem ao dispositivo descrito na legenda (alguns dos telemóveis ainda não foram lançados) e a sucessão é aleatória, não refletindo preferência ou resultado de testes de desempenho.