![users_0_12_tegra-3-chip-f1ad.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/12/853310users_0_12_tegra-3-chip-f1ad.jpg)
![users_0_12_nvidia-tegra-3-cf18.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/12/853241users_0_12_nvidia-tegra-3-cf18.jpg)
De acordo com a apresentação a que a Exame Informática assistiu, o aumento desempenho global anunciado relativamente ao Tegra 2 é de cinco vezes. A Nvidia chega mesmo a afirmar que o Tegra 3 apresenta um desempenho ao nível de um processador Core 2 Duo da Intel, ainda utilizado em muitos PCs.
Na componente gráfica, a Nvidia anunciou uma melhora de desempenho de três vezes, o suficiente para o Tegra 3 suportar modo 3D estereoscópico. Aliás, o processador tem capacidade para transmitir conteúdos 3D de alta definição para ecrãs externos com suporte para esta tecnologia e interface HDMI 1.4. Boa parte dos jogos OpenGL já existentes vão poder ser executados em modo 3D, como, aliás, acontece no mundo dos PCs.
A Nvidia destacou as possibilidades de conexão dos futuros dispositivos com Tegra 3, que poderão funcionar como autênticas consolas de jogos, já que também vão suportar diretamente comandos das consolas e PCs. Além do controlo dos jogos, os comandos vão também poder ser usados para controlar a própria interface do sistema operativo. Deste modo, vai ser possível, por exemplo, ter um smartphone ou tablet com Tegra 3 ligado a um ecrã externo e controlado à distância, a partir do sofá.
A Nvidia destacou ainda o baixo consumo energético do processador, obtido graças à arquitetura inovadora dos "quatro núcleos (quad core) mais um". O núcleo extra, denominado Companion, é o único ativo em tarefa como o standby, a reprodução de música ou mesmo a reprodução de vídeo da alta definição. A Nvidia garante que o Companion, com frequência máxima de 500 MHz, é mesmo capaz de reproduzir vídeo Full HD de 1080p até 40 Mbps sem qualquer ajuda dos núcleos de processamento principais. Isto deve-se, em boa medida, as evoluções da unidade gráfica (GPU), constituída por 12 núcleos com arquitetura GeForce. Esta tecnologia permite que o consumo energético seja 61% inferior ao do Tegra 2 na reprodução de vídeo.
O funcionamento dos quatro núcleos é totalmente dinâmico, o que significa que o número de núcleos a funcionar depende das exigências das aplicações. A frequência é também dinâmica, podendo variar de 0 a 1,4 GHz quando a utilizar um único núcleo e de 0 a 1,3 GHz quando a utilizar quatro núcleos. As unidades de processamento são capazes de acelerar Flash, HTML 5, WebGL e Javascript.A Nvidia confirmou que o primeiro produto Tegra 3 a chegar ao mercado vai ser o Asus Transformer Prime. Em resposta à Exame Informática, os responsáveis da empresa confirmaram que a mesma versão do Tegra 3 vai também disponível em smartphones e até admitiram a possibilidade de o processador chegar a portáteis com desenho mais tradicional (formato concha). No entanto, a Nvidia recusou-se a comentar a possibilidade de surgirem outras versões do Tegra 3, com menos núcleos ou diferentes frequências.
O que acha deste processador? Faz sentido, mesmo para um smartphone?