A Intel já deu a conhecer uma estimativa dos custos resultantes da falha agora confirmada em alguns dos chipsets que acompanham os processadores com a microarquitetura Sandy Bridge: ao todo, a líder dos processadores deverá aplicar 700 milhões de dólares (cerca de 510 milhões de euros) na recolha e substituição dos chipsets defeituosos, informa a Reuters.
A Intel informou ainda que já começou a fabricar uma nova versão dos chipsets, que já não deverá padecer do mesmo mal.
A falha agora anunciada apenas afeta os chipsets (conjunto de chips que permite a conexão entre o processador e outros dispositivos). A Intel reitera que os processadores Sandy Bridge não têm qualquer falha.
Segundo a Cnet, a falha pode causar a degradação das portas SATA ao longo do ciclo de uso dos chipsets. Esta degradação poderá afetar o desempenho ou mesmo limitar as funcionalidades de dispositivos que se liguem através de portas SATA (discos rígidos, leitores de DVD, entre outros).
Sandy Bridge é o nome de código dado à microarquitetura de 32 nanómetros, que começou a ser desenvolvida em 2005.
Os chips Sandy Bridge, que são também apresentados como a segunda geração da família de processadores Core i, estrearam-se no mercado nos primeiros dias de janeiro.