A impressão 3D de pele com base em culturas de células de pacientes já é algo conhecido da comunidade. Agora, investigadores da Universidade de Columbia conseguiram evoluir o processo e criaram um método para produzir pele artificial em qualquer forma ou tamanho, sem estarem restritos às habituais ‘folhas’ que são feitas sem ter em conta a zona a cobrir e com pontas abertas.
Os cientistas publicaram o trabalho na Scientific Advances de janeiro e contam como “a pele como um tecido 3D completamente fechado pode ser formado de acordo com partes do corpo e transplantado como um revestimento biológico”. Hasan Erbil Abaci, que liderou a equipa, explica como “as construções tridimensionais de pele que podem ser transplantadas como ‘revestimento biológico’ têm muitas vantagens. Reduzem dramaticamente a necessidade de suturas, reduzem a duração das cirurgias e melhoram os resultados estéticos”, cita o Engadget.
A equipa alega ainda que estes enxertos apresentam um desempenho superior, quer em mecânica, quer em funcionalidade, face aos que são feitos com o processo atual.
Em testes de laboratório, feitos em ratos, os resultados parecem promissores, com uma cirurgia completa a demorar cerca de dez minutos. Agora, a equipa pretende avançar com mais testes laboratoriais, antes de passar para operações em humanos.
Leia o estudo ‘Engineering edgeless human skin with enhanced biomechanical properties’ aqui.