A Airbus anunciou ter concluído seis voos com o Zephyr: quatro a baixa altitude e dois estratosféricos. Estes últimos duraram 18 dias cada um, conseguindo o avião estar no ar durante 36 dias no total com apenas duas descolagens. O objetivo da Airbus é depois utilizar este avião para estar no ar durante meses a fio e fornecer acessos de internet domésticos e empresariais aos utilizadores no solo.
O Zephyr é um avião não tripulado, com dois pequenos propulsores e, em teoria, pode ficar no ar durante seis meses consecutivos. Missões de vigilância prolongadas, de auxílio em cenários de catástrofe ou de monitorização de incêndios ou derrames de petróleo são outras utilizações possíveis.
“É uma alternativa sustentável, alimentada a energia solar e de extensão de rede que pode fornecer conectividade vital e observações do solo onde for necessário”, explica Jana Rosenmann, que lidera a unidade de sistemas aéreos não tripulados da Airbus à publicação E&T. “Temos a ambição de estar no ar durante meses. As nossas baterias estão a ter um desempenho muito bom. Estou confiante de que estamos perto de conseguir três meses e diria que chegar aos seis meses com este veículo não será problema”, afiançou a responsável.
A abordagem da Airbus será mais barata e mais amiga do ambiente do que as propostas rivais de constelações de satélites com o mesmo efeito, como a da Starlink da SpaceX ou a da britânica OneWeb.