A Deep Longevity, subsidiária da Regent Pacific, publica um estudo onde descreve a criação da Medicina de Longevidade, uma nova área onde convergem Inteligência Artificial, investigação e Medicina, destinada a encontrar soluções que permitam aos humanos viver durante mais anos. Alex Zhavoronkov, Evelyne Yehudit Bischof e Kai-Fu Lee assinam o estudo onde propõem que seja criado este campo onde se combina Medicina preventiva e restaurativa com Inteligência Artificial.
Esta nova abordagem pretende combater os efeitos do envelhecimento e usar esses ganhos para permitir que se viva durante mais anos. Tradicionalmente, a Medicina procura combater e tratar doenças, mas estudos mostram que eliminar completamente o cancro resultaria num ganho de apenas 2,3 anos de esperança média de vida nos EUA, enquanto erradicar a influenza e as pneumonias traria acréscimos inferiores a um ano.
A abordagem da Medicina de Longevidade passa por aplicar sistemas de Inteligência Artificial na análise de grandes conjuntos de dados, de forma a inferir as ligações entre elementos biológicos básicos e os processos fisiológicos ao longo do tempo. No artigo, propõe-se criar o enquadramento para a aplicação da aprendizagem profunda à investigação sobre longevidade e descobrir onde estão as oportunidades que pretendem estender a vida humana, explica o EurekaAlert.
“A Inteligência Artificial tem um grande potencial para a medicina no geral; no entanto, a capacidade de monitorizar e aprender as alterações que transpiram ao minuto no corpo humano, durante todos os segundos de vida de um paciente e num grande número de pacientes permite o desenvolvimento de um novo campo na Medicina – a Medicina de Longevidade”, apresentou Bischof. O estudo foi publicado na Nature Aging.