O satélite SOHO (de Solar and Heliospheric Observatory) é mantido em parceria pela Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço dos EUA (NASA) e pela Agência Espacial Europeia (ESA), com os dados observados a serem disponibilizados à comunidade científica. Foi com base nesse repositório, mais concretamente nos dados do instrumento SWAN, ou Solar Wind Anisotropies, que Michael Mattiazzo, um astrónomo amador, encontrou um novo cometa que está a ser apelidado igualmente de cometa SWAN (C/2020 F8).
A agência espacial norte-americana reconhece a descoberta no seu site e explica que o cometa SWAN pode ser detetado a olho nu a partir do hemisfério sul, ainda que para já de forma ténue.
O SWAN vai passar a 53 mil milhões de milhas da Terra nesta quarta-feira, que marcará o ponto de maior aproximação da sua trajetória. Por outro lado, a passagem mais próxima do Sol deve acontecer a 27 de maio.
Os cientistas salientam que é muito difícil prever o comportamento dos cometas que fazem abordagens tão próximas do Sol. O cometa SWAN foi o 3932º a ser descoberto com dados da plataforma SOHO, informa ainda a NASA.