A Landspace tentou (sem sucesso) um lançamento orbital em outubro e já angariou, desde então, mais 43 milhões de dólares em investimento para continuar a desenvolver o projeto, agora com vista um lançamento em 2020. Por seu lado, a também chinesa OneSpace está a ultimar testes exaustivos com vista um lançamento ainda na primeira metade do ano. Esta companhia quer colocar o foguetão OS-M, de 19 metros, no espaço. Este vai conseguir levar uma carga de até 205 quilos a baixa órbita, a 300 kms, ou uma cargad e 83 quilos até uma órbita mais elevada, SSO, a 800 quilómetros, noticia a SpaceNews.
Em setembro, a iSpace, também conhecida por Beijing Interstellar Glory Space Technology Ltd realizou um lançamento de teste do Hypebrola-1Z, marcando a primeira vez que uma empresa chinesa fez um lanlamento a partir de um centro espacial nacional. Esta companhia foi fundada em 2017 e anunciou recentemente que pretende lançar três veículos em 2019, com o primeiro a estar previsto para a primeira metade do ano também.
O esforço espacial chinês está a contar com apoios do setor privado, mas também do SASTIND, de Space Administration for Science, Technology and Industry for National Defense, um organismo estatal que monitoriza a atividade espacial no país. A estratégia espacial deste país passa tambem por haver uma integração entre o ramo militar e o setor civil.
Nos bastidores, encontra-se o trabalho da Linkspace, uma empresa formada em 2014 e dedicada a desenvolver um sistema de lançamento e aterragem na vertical, VTVL. Já em janeiro, a Linkspace fez alguns testes com um modelo de 8,1 metros e que pesa 1,5 toneladas. Preveem-se novos testes ainda este ano e um lançamento do NewLine-1 em 2020.
O principal player neste segmento, a China Aerospace Science and Technology Corporation, CASC, está a assistir algumas destas novas empresas e também a desenvolver a sua própria tecnologia para foguetões capazes de colocar satélites e carga em órbita. Em junho, a empresa vai testar um lançamento a partir do mar, com novas possibilidades de inclinação que ajudem no lançamento.
Há várias outras empresas a operar e a competir no segmento, beneficiando do suporte entre fundos privados e públicos e revelando que a estratégia e abertura governamentais estão a dar frutos.