A equipa da professora assistente Betar Gallant, com os alunos Mingfu He e Aliza Khurram, é especializada em reações eletroquímicas não aquosas. Estes investigadores sugerem que «em vez tentar converter dióxido de carbono em químicos especializados, usando catalisadores metálicos, que atualmente é bastante desafiante, esta bateria podia continuamente converter dióxido de carbono em carbonato mineral sólido, à medida que se descarrega», cita o Slashdot.
«Enquanto ainda está numa fase bastante inicial e longe da fase de comercialização, esta nova formulação para baterias pode abrir caminho para personalizar as reações de conversão eletroquímica do dióxido de carbono, o que poderá ajudar a reduzir o nível de emissões de gases de estufa para a atmosfera», lê-se no relatório do estudo.
Os investigadores vão tentar perceber se a química de captura de dióxido de carbono pode ser usada para produzir eletrólicos carregados com este dióxido, uma das três partes essenciais para uma bateria e onde o gás capturado pode ser usado durante a descarga também. Atualmente, a abordagem passa por libertar o dióxido de volta ao estado gasoso para um armazenamento de longo curso.
Estes cientistas pretendem capturar o gás potencialmente logo na fábrica que os estiver a libertar e preparar logo um dos principais componentes da bateria. A comunidade tem mostrado cada vez mais interesse no desenvolvimento de baterias de lítio / dióxido de carbono que usam o gás como um reagente durante a descarga. No entanto, a baixa reatividade obriga a que se recorra a alguma espécie de catalisadores metálicos, que são caros, com funções ainda não entendidas completamente e cujas reações são difíceis de controlar.
A opção de incorporar o gás ainda em estado líquido permite facilitar o processo, com o segredo a estar na pre-ativaçaõ do dióxido ao incorporá-lo numa outra solução.
O objetivo é construir uma bateria de lítio / dióxido de carbono com voltagem e capacidades que compitam com as baterias atuais.