Os cientistas pretendem responder a três grandes grupos de perguntas: como o envelhecimento cria doenças, como essas doenças conduzem à morte e como é que o “morrer” acontece na verdade. O objetivo é cruzar algumas conclusões das observações do rigor mortis da c. elegans com a morte humana. A luz fluorescente que as minhocas emanam após o falecimento é visível sob luz ultravioleta durante até seis horas.
Os investigadores mataram minhocas com calor e com veneno e concluem que, no momento da morte, é libertado cálcio, os músculos são contraídos e há uma descida na ATP, a molécula usada pelo organismo para energia. Por outro lado, conclui-se que a modificação de um conjunto de proteínas afeta a longevidade e abranda os efeitos do rigor mortis, noticia o Gizmodo. Os cientistas estão a testar a possibilidade de que a libertação de cálcio e a redução da ATP possam provocar a morte, embora esta ocorra por fases de rigor mortis e de fluorescência.
A diferença entre o rigor mortis nos mamíferos e nas minhocas, é que como as minhocas não têm sistemas vasculares, este estado acontece rapidamente. Nos mamíferos, é necessário esperar-se algumas horas para que o coração e o cérebro parem de trabalhar.
Pelas análises preliminares, pode-se dizer que o processo de morrer por envelhecimento é complexo e que poderá acontecer em diferentes camadas.