A experiência foi bastante ineficiente nas palavras dos próprios investigadores, mas representa um passo importante na direção do cultivo de órgãos humanos. O jornal Cell explica que os cientistas injetaram células estaminais de humanos num embrião de um porco e deixaram-nas desenvolver durante quatro semanas. Após esse período, puderam constatar que as células deram origem a vários tipos de tecidos que poderiam ser usados para criar órgãos como corações, fígados ou neurónios.
Um dia antes deste estudo ser conhecido, foi divulgado um outro onde os investigadores conseguiram fazer um transplante de células pancreáticas entre duas espécies de ratos distintas, sem qualquer rejeição. Neste teste, um rato com diabetes recebeu tecido pancreático de uma outra espécie e conseguiu curar-se, retomando uma vida normal.
Estas descobertas vêm juntar-se ao debate sobre a ética de “cultivar” animais com o único propósito de fornecerem órgãos para que outros animais ou humanos possam receber transplantes.