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SETI, esse fenómeno de popularidade no tempo em que os screensavers faziam furor, acaba de anunciar uma atualização: de hora em diante, a iniciativa que tem como objetivo a busca de sinais ou indícios de extraterrestres expandiu o raio de ação a mais 20 mil sistemas solares.
De acordo com a Popular Science, a expansão registada no serviço que é conhecido por Search for Extraterrestrial Intelligence deve-se à inclusão de estrelas anã vermelhas, que são mais pequenas e têm menor potência energética que o Sol.
Quando o SETI começou a disseminar-se pelo mundo fora incentivando os utilizadores de computadores ligados à Net a processarem sinais de rádio, os mentores do projeto optaram por concentrar esforços em torno dos pacotes de dados provenientes de sistemas estelares dominados por estrelas com características similares às do Sol. Esta decisão deveu-se ao facto de os mentores do SETI acreditarem que seria nesses sistemas estelares que haveria maior probabilidade de encontrar planetas parecidos com a Terra e, consequentemente, vida extraterrestre.
A expansão do SETI para os sistemas estelares dominados por anãs vermelhas também terá motivações estatísticas: três quartos dos sistemas estelares são dominados por estrelas anãs vermelhas.
Os estudos mais recentes revelam que, apesar de terem zonas com as denominadas condições de habitabilidade mais diminutas, estes sistemas solares não devem ser descartados à partida da busca de sinais de extraterrestres. As estimativas revelam que cerca de um sexto destes sistemas solares terá, pelo menos, um planeta situado numa zona com condições de habitabilidade.