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A sonda Rosetta perseguiu o cometa 67P durante uma década e nos últimos dias conseguiu finalmente deixar cair o Philae para recolha de dados e perfuração do solo do cometa. A missão da ESA foi um sucesso, mas houve diversas complicações durante a aterragem que fizeram com que a Philae fosse parar a um local diferente do que estava estipulado e ficasse numa posição periclitante.
O novo posicionamento da Philae permitia-lhe estar exposta a luz solar apenas durante alguns momentos, o que impossibilitava o aparelho de recarregar as baterias através dos painéis solares.
Há dois dias, a ESA confirmou no seu blogue que a «sonda está a dormir», uma forma gentil de informar o Mundo que a Philae entrou num estado de hibernação que será previsivelmente prolongado.
No entanto, durante os poucos dias que esteve à superfície do cometa 67P, a Philae conseguiu ainda recolher dados e enviá-los para Terra: «Esta máquina teve um desempenho magnífico em condições adversas e podemos estar bastante orgulhosos do sucesso científico que a Philae obteve», escrevem os responsáveis da ESA.
Por agora, sabe-se que as comunicações com a sonda estão completamente cortadas e assim irão permanecer enquanto os painéis solares não receberem luz do Sol para se recarregarem.
Os especialistas da ESA acreditam que, em agosto, quando o 67P estiver no ponto mais próximo do sol, o Philae possa voltar ao ativo.
Por outro lado, a sonda Rosetta vai continuar a perseguir o cometa e a escutar os sinais enviados pela Philae. A sonda Rosetta está a circular em órbitas a 30 quilómetros do cometa e vai continuar a fazê-lo durante os próximos tempos. A missão espacial prevê ainda alguns voos rasantes a “apenas” oito quilómetros do 67P.