Durante a investigação, cinco utilizadores (três mulheres e dois homens) conseguiram controlar um quadcóptero e mantê-lo em voo durante algum tempo, sem terem qualquer treino especial, só com o pensamento.
O trabalho dos investigadores incidiu sobre sistemas não invasivos e Bin He, o investigador principal, diz que «funciona tão bem quanto as técnicas invasivas usadas no passado». «Esta tecnologia poderá ser usada para controlar cadeiras de rodas, membros artificiais ou outros dispositivos», explicou He, dizendo que paralisados e doentes neurodegenerativos são os dois públicos a quem se destina este estudo.
Os utilizadores tiveram de colocar um capacete com 64 elétrodos capazes de interpretar a atividade elétrica do cérebro. Depois, foram encorajados a pensar em estar a usar a mão esquerda, a direita e as duas o que fazia com que o quadcóptero se movesse para a direita, esquerda, para cima e para baixo.
Os voluntários que participaram no estudo demonstraram, após algumas sessões, conseguir controlar o drone com bastante precisão.
Veja o vídeo divulgado pela Universidade.