
As vantagens dos carros conduzidos por computadores são óbvias: não há o problema de o condutor estar embriagado ou drogado, adormecer ou incorrer em alguma contraordenação. Por outro lado, o setor automóvel ainda precisa de provar que este tipo de viaturas está protegido de ataques de hackers e de conseguir tornar a produção destes veículos mais barata.
Um estudo da Eno Center for Transportation estima que se se todos os carros em circulação atualmente, 10% fossem autónomos, poupar-se-iam mil vidas e 38 mil milhões de dólares anualmente. Se o número aumentar para 90%, as poupanças chegariam às 21700 vidas e aos 447 mil milhões de dólares.
Esta fundação chama a atenção para o facto de o condutor poder ir a trabalhar, enquanto o carro se conduz sozinho. Os carros autónomos poderão ser programados para auxiliar cidadãos idosos, com rotinas programadas e conferir-lhes uma maior mobilidade, explica o Huffington Post.
Quando existirem mais carros autónomos nas estradas, poderemos assistir a um fenómeno de platonização, com a criação de pelotões de carros a andar sozinhos, sem acelerações e travagens bruscas e sem gastar demasiado combustível.
O segmento tem ainda de deliberar quanto à responsabilidade em caso de colisão e conseguir tornar a produção destes veículos mais barata. Esta última, aliás, é uma batalha que ainda enfrentam os carros elétricos e os híbridos.