A principal dificuldade em induzir o crescimento do cabelo é que as células responsáveis pelos folículos capilares voltavam a ser células básicas de pele quando eram extraídas para uma cultura e paravam de produzir cabelo, explica o ScienceDaily.
Depois de observar que as células de roedores não apresentam este problema, os investigadores da Universidade da Columbia conseguiram transplantar cabelo humano para as costas de ratos de laboratório. A experiência mostrou que as células nos organismos dos roedores se juntam em bloco quando são extraídas para cultura, o que facilita a comunicação entre elas. Desta forma, as células não perdem as suas capacidades de gerar cabelo.
A investigadora principal, Claire A. Higgins explica que encorajaram as células a juntarem-se tal como se comportam as células dos ratos. Assim, as células humanas mantiveram as suas propriedades, mesmo depois de serem extraídas de um ser humano, cultivadas e aplicadas nas costas dos ratos.
Esta é a primeira experiência deste género a ter sucesso e devem começar em breve os testes clínicos. A verdadeira solução para a calvície com base neste método ainda deve demorar alguns anos a chegar ao mercado.