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Esta solução permite a deteção de forma «barata, indolor e rápida», explica a investigadora citada pelo Público. O 3P, de Plastic-Antibodies, Plasmonic and Photovoltaic-Cells, deve custar entre seis e dez euros e poderá ser usado em grande escala. Pelo menos, essa é a intenção de Sales.
O biossensor combina o uso de três materiais: em primeiro lugar, anticorpos artificiais de plástico servem de sensores; em segundo lugar, há uma célula fotovoltaica que garante a autonomia do aparelho; por último, esta célula usa membranas plásmicas.
«O 3P representa um novo conceito de diagnóstico que vai permitir a um médico, em qualquer consultório, fazer uma análise rápida, indolor e baratinha de forma a detetar os marcadores de certos tipos de cancro», explica a investigadora.
Este sensor vai permitir a identificação precoce de casos de cancro do útero, do cólon e do recto. A cientista do Instituto Superior de Engenharia do Porto recebeu um milhão de euros para aplicar neste projeto. A equipa que a apoia é constituída por duas alunas de pós-doutoramento vindas da Índia.