
As principais falhas dos teclados táteis são a ausência de teclas física e a falta de feedback enquanto digitamos. No entanto, este tipo de teclados pode ser completamente personalizado no que toca ao tamanho, disposição e espaçamento das teclas.
Um estudo da Universidade de Washington pediu a 12 utilizadores que escrevessem várias frases num teclado tátil. Os investigadores registaram especificamente o local onde o utilizador tocou e apresentaram uma versão ajustada do teclado. Por exemplo, se o utilizador tocava sempre na parte inferior da tecla, aumentou-se essa zona. Com teclados personalizados, os mesmos utilizadores escreveram em média 15% mais rápido as mesmas frases, noticia a New Scientist.
Os mesmos investigadores estudaram utilizadores a escrever no iPhone enquanto andavam. O acelerómetro do iPhone servia para perceber que movimento estava a ser feito enquanto cada tecla foi carregada. O estudo concluiu que no momento em que põe o pé no chão, o utilizador tem maior probabilidade de errar. Assim, foi criado um teclado que prevê o que o utilizador queria teclar, conforme o seu movimento. Com os teclados ajustados, os utilizadores escreveram 13% mais rápido e a margem de erro caiu de 10 para 6%.