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Paulo Rodrigues, Sofia Nascimento, Beatriz Oliveira e Carlos Fernandes: eis a equipa que a Universidade de Aveiro criou para a caça ao mentiroso
Na origem do projeto está o desenvolvimento de uma aplicação que substitui os humanos na análise dos dados recolhidos por um polígrafo durante um questionário a uma pessoa.
A aplicação desenvolvida pelo Departamento de Educação da Universidade de Aveiro já foi testada em vários inquéritos a voluntários. Durante os testes, a aplicação alcançou uma taxa de sucesso de 82% na deteção de mentiras.
Os investigadores acreditam que é possível fazer aperfeiçoamentos. «Por agora, temos uma margem de erro de quase 20%. Mas se o polígrafo for visto como uma máquina que pode dar apenas e só mais uma informação importante a juntar a outras recolhidas pelos investigadores criminais, esta taxa já é muito boa e pode constituir mais uma pista muito importante no deslindar dos crimes», refere Carlos Fernandes, psicólogo e coordenador deste projeto, num comunicado enviado pela Universidade de Aveiro.
Os investigadores aveirenses recordam que, apesar da elevada taxa de sucesso da nova aplicação, os dados recolhidos pelo detetor de mentiras não podem ser os únicos elementos a ter em conta numa investigação criminal.
O desenvolvimento desta nova aplicação contou com o apoio de investigadores da Universidade da Beira Interior (UBI) e da Universidade de Coimbra (UC) e ainda o financiamento da Fundação Bial.