O projeto veio a público depois de uma fuga de informação relacionada com o lançamento de um concurso dedicado ao desenvolvimento de humanoides.
Numa palestra realizada junto de representantes da indústria, um responsável da agência de investigação norte-americana deu a conhecer alguns dos requisitos necessários para o desenvolvimento deste robô soldado. De acordo com o noticiado pela MSNBC, a DARPA pretende que o novo androide tenha capacidade para conduzir automóveis e também para caminhar pelo menos 100 metros sobre as suas duas pernas.
O concurso prevê ainda que o futuro autómato esteja equipado com dedos, braços e pernas que possam ser úteis em missões que envolvam portas trancadas, escadotes, válvulas e bombas de vários tipos.
O robô poderá ser supervisionado por humanos – mas também deverá ter a autonomia suficiente para atuar sem a intervenção humana.
Não há qualquer notícia sobre se estes humanoides terão o poder para usar armas.
Além de apoiar os soldados convencionais, os futuros humanoides da DARPA deverão ser usados em missões perigosas para os humanos.
Ainda não se sabe quando os primeiros exemplares destes autómatos verão a luz do dia, mas há algo que a dita fuga de informação conseguiu apurar: os responsáveis do exército norte-americano querem elevar o nível de exigência face a outros projetos na área da robótica e é pouco provável que os primeiros protótipos consigam evitar um chumbo na bateria de testes do concurso de desenvolvimento de humanoides.