Os investigadores de Cambridge explicam que o objetivo é apagar completamente os vestígios da impressão e manter o papel em boas condições para ser reutilizado. «Repetimos o processo de impressão / des-impressão até três vezes com bons resultados (…) o normal é que, quantas mais vezes se repetir, mais degradado fica o papel, ficando amarelado», explica David Leal-Ayala, um dos cientistas envolvidos, citado na New Scientist.
O processo envolve raios laser afinados para vaporizarem a tinta impressa, mantendo as fibras do papel para que possa ser reaproveitado.
Recorde-se que a Toshiba apresentou uma máquina que removia tinta do papel, mas só se tivesse sido utilizado um tinteiro especial.
Na Universidade de Cambridge, espera-se que o primeiro protótipo deste sistema entre em fase comercial e possa ajudar a baixar 80% as emissões de dióxido de carbono no processo de reciclagem.