De acordo com a AFP, um grupo de cientistas japoneses e russos acredita que é possível clonar o mamute, depois de descobrir tutano extremamente bem preservado desta espécie extinta.
O tutano foi recuperado de um osso de coxa que estava enterrado em solo permafrost na Sibéria. As equipas do museu do mamute da República de Sakha (Rússia) e da Universidade de Kinki (Japão) irão lançar uma investigação conjunta em 2012 com o objetivo de recriar o mamífero gigante, que foi bastante comum durante o último período glaciar.
O plano dos cientistas passa por substituir os núcleos dos óvulos de um elefante com os das células do tutano de mamute para produzir um embrião de mamute. De seguida, os embriões serão colocados no ventre de um elefante, o que é possível dada a semelhança entre as duas espécies de animais.
Ironicamente, o aquecimento global é o responsável pela descoberta de ADN de mamute em excelentes condições. O solo onde o osso foi descoberto costuma estar permanentemente gelado, mas devido ao aquecimento global foi possível efetuar escavações no local.