"Quase tão barato e tão simples como imprimir uma fotografia numa impressora de jato de tinta", é a afirmação que se pode ler no site do instituto. De facto, o processo utilizado pelo instituto para a produção destas células fotovoltaícas de baixo custo é a impressão em papel ou tecido.
Já existiam processos semelhantes, mas segundo o MIT, eram processos que criavam condições extremas, como liquidos a altas temperaturas que inviabilizavam a impressão em materiais como o papel.
Esta nova tecnologia funciona através de vapor, não expondo o material que serve de base a temperaturas superiores a 120º C. Como tal, é possível a utilização de materiais de base como o papel, tecido e até em plástico PET (o mesmo das garrafas de água e refrigerantes).
Como curiosidade, o MIT afirma que o material pode ser dobrado e posteriormente desdobrado, sem perda de capacidade de produção de energia. Este facto permite a sua aplicação em roupa, que assim se pode transforma numa mini-central solar para carregar os vários dispositivos que possa trazer consigo.
A eficiência energética é, contudo, o calcanhar de aquiles desta tecnologia. Enquanto que os geradores a diesel atingem uma eficiência de cerca de 40% e os paineis solares produzidos comercialmente os 12%, estas células ficam-se pelo 1% de eficiência energética.
Acha que este pode ser o caminho para a massificação das energias renováveis?