Photoshop tornou-se sinónimo de edição de imagem. A aplicação da Adobe domina absolutamente no mercado profissional. E não está sozinha. Atualmente, a Adobe também tem uma posição dominante em outras áreas da criatividade digital, com o InDesign no desktop publishing (onde as páginas da Exame Informática são criadas), o Illustrator na ilustração e arte vetorial ou o Premiere Pro na edição de vídeo. Apenas algumas das dezenas aplicações que a Adobe disponibiliza.
O conceito de ‘pacote’ proposto pela Adobe através do Creative Studio, um género de Microsoft Office 365 para a área da criatividade, traz várias vantagens. O estilo de interface comum facilita aos profissionais trabalharem com diferentes aplicações e é possível transferir projetos entre aplicações: por exemplo, aplicar efeitos especiais num projeto do Premiere Pro usando o After Effects. Não menos importante, a o domínio da todo-poderosa Adobe permite a esta empresa apresentar uma proposta de valor competitiva – quando esta análise foi escrita, a Adobe estava a comercializar a licença Creative Cloud, que dá acesso a cerca de duas dezenas de aplicações, por menos de €40/mês (o preço normal é de quase €70/mês). Mesmo considerando o valor mais alto para empresas (cerca de 75/mês), o Creative Studio continua a ser muito apelativo. Para quem utiliza várias das aplicações mencionadas, é difícil, senão mesmo impossível, ‘fugir’ à proposta da Adobe.