Garrafeira

Cada vez temos mais regiões – e produtores – a aparecer no mapa dos vinhos nacionais. Mas a diversificação não é sempre sinónimo de qualidade

Uma das referências mais conhecidas do País não se destaca tanto de outras que foram aparecendo nos últimos anos. A última edição, de 2018, foi apresentada no início de outubro na Adega da Cartuxa

João Portugal Ramos apresentou, há uns meses, duas novas referências vindas do Douro. O empresário garante que está na região para ficar e continua a surpreender com a qualidade dos vinhos da região

E se, ao invés de darmos atenção aos vinhos e aos enólogos que têm uma forte máquina de comunicação por detrás, atentássemos nos que mantêm a discrição?

Não são. Mas espero ter conseguido captar a sua atenção com o título claramente falacioso que lhe apresentei. Os vinhos portugueses continuam dentro da qualidade média mundial, como se comprovou em mais uma edição do Concurso Mundial de Bruxelas

Quanto mais o clima parece enlouquecer, mais as castas autóctones parecem ser a escolha óbvia

Em tempos de celebração, há sempre espaço para mais um espumante. Sobretudo se for trazido pelos produtores que melhor conhecem a casta-rainha da Bairrada

Projeto que junta Costinha e António Boal tem mais uma referência. Posicionamento continua a ser muito premium

Ideia surge como plataforma para aceder ao mais recente projeto da enóloga espanhola com António Menano: os vinhos Alegrete 1375

Há meia década, a mais respeitada crítica de vinhos do mundo, apresentou um copo desenhado por si e por Richard Brendon ao mercado. Para a britânica, um copo é mais do que suficiente para retirar o melhor de cada vinho

Vinhas velhas são vinhas velhas, e esta é uma referência que as faz sentir em todo o seu esplendor.

Há cada vez mais produtores nacionais a apostar nos rosé, durante anos tido como produtos menores da viticultura. No entanto, vale muito a pena olhar para o que há atualmente no mercado. E não rejeite, à partida, um vinho que desconhece - quem sabe não é aí que está a maior surpresa?

Uma das coisas que mais contribui para que o “mundo do vinho” – seja lá o que isso for – seja considerado hermético e snob é a forma como os auto-proclamados críticos falam sobre aquilo que provam.

Produzido pela Lavradores de Feitoria, este tinto é um belíssimo cartão-postal dos vinhos do Douro (e da produção nacional). E é também um bom motivo para voltarmos a falar de preços

O projeto nasce, mais uma vez, pelas mãos de Filipe Caldas de Vasconcellos que, com a mulher e a ajuda do enólogo João Nunes, retoma a produção de vinho numa quinta cheia de história

Os Vinhos Verdes são, muitas vezes, mal amados apesar da riqueza da sua História e da singularidade do seu terroir. Ainda bem que os há para todos os gostos e bolsos, para que ninguém se sinta defraudado