Os tapumes e as gruas da construção civil passaram a fazer parte da paisagem do centro de Lisboa e do Porto. A reabilitação urbana, um mercado avaliado em 24 mil milhões de euros, é a grande impulsionadora deste renascimento.
Há cada vez mais empresas sem capacidade de resposta perante as dezenas de pedidos mensais de orçamento. É o caso da Rkesa, uma sociedade especializada em alpinismo industrial para a reabilitação de fachadas. Em 2013, batiam às portas para conseguir arranjar trabalho. Chegaram a ter meses em que o lucro divido pelos dois sócios, os ucranianos Roman Kurtysh e Oleksandr Shulyak, não ultrapassou os 50 euros.
No ano passado, faturaram 1,5 milhões de euros. Têm 30 “alpinistas” e cinco unidades em franchising, com duas dezenas de funcionários. A procura pelos seus serviços é tanta que têm uma lista de espera de três meses. Querem abrir mais 25 unidades de franchising em 2018, ano que, segundo estes empresários “será uma loucura”.
Este é apenas uma das muitas histórias surpreendentes que publicamos na edição desta semana da VISÃO sobre a febre da reabilitação urbana. Neste artigo de capa, pode ainda ficar a saber quais os programas de apoio disponíveis para esta atividade, bem como todos os incentivos fiscais, ao nível de IMI, IMT, IRS e até de IVA, para investir em projetos de reabilitação. Descubra as histórias para lá dos números.